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PRINCIPAIS INTERAÇÕES

            Os alcalóides da cravagem do centeio tal como a ergotamina são metabolizados pela isoforma CYP3A4 do citocromo P450, e por este motivo os seus efeitos toxicológicos / farmacológicas podem ser alterados quando à uma administração simultânea  com outros agentes terapêuticos que são também substratos de CYP3A4 (por exemplo, antifúngicos, antibacterianos macrolidos, tais como eritromicina e claritromicina, inibidores da protease do VIH, incluindo indinavir e ritonavir), ou quando à co-administração com inibidores desta isoforma.  Como consequêcia haverá uma maior concentração do alcalóide podendo provocar efeitos tóxicos. 

               Estes alcalóides interagem também com os agonistas de serotonina, resultando num risco acrescido de reações de vasoespasmo [14].Para além disso os efeitos vasoconstritores destes alcalóides são reforçadas por simpatomiméticos tais como a adrenalina, aumentando o risco de vasoconstrição periférica quando há a utilização desta com bloqueadores beta [15].

 

14.         EFSA Panel on Contaminants in the Food Chain (CONTAM). Scientific Opinion on Ergot alkaloids in food and feed. EFSA Journal 2012;10(7):2798 [158 pp.]. doi:10.2903/j.efsa.2012.2798;

15.Infarmed,http://www.infarmed.pt/infomed/download_ficheiro.php?med_id=5502&tipo_doc=rcm , 2015

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