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Atividade farmacológia

             Devido à interação com vários recetores do sistema nervoso central, ambos os alcalóides naturais e semissintéticos da cravagem do centeio estão em uso difundido na medicina moderna, e apresentam um amplo espectro de atividades farmacológicas, incluindo a actividade uterotónica, modulação da pressão arterial, o controlo da secreção de hormonas hipofisárias, a prevenção da enxaqueca, efeitos dopaminérgicos e atividade neurolética [1]. Assim alguns alcalóides da cravagem do centeio são utilizados para a produção de várias substâncias terapêuticas para o tratamento de dores de cabeça, doença de Parkinson, hipertensão e uma diversidade de transtornos sexuais [6].

Tabela 1 - Exemplos de actividade farmacológica de alguns alcalóides da cravagem do centeio e seus derivados [7]

             Eles também desempenham um papel importante como produtos farmacêuticos, na indústria de alimentos e em sistemas ecológicos [1].Porém, é necessário recolher mais dados sobre a presença desses alcaloides da cravagem, não apenas em cereais não moí­dos mas também em produtos cerealíferos e em alimentos para animais e géneros alimentícios compostos, e obter dados fiáveis sobre o padrão dos alcaloides da cravagem em alimentos para animais e géneros alimentícios, bem como relacionar a presença desses alcaloides com a quantidade de esclerócios presentes. É apropriado centrar esta monitorização nos seis alcaloides da cravagem mais frequentes, a saber, a ergometrina, a ergotamina, a ergosina, a ergocristina, a ergocriptina e a ergocornina e respetivas «-ininas» [8].

1.            Wallwey, C. and S.-M. Li, Ergot alkaloids: structure diversity, biosynthetic gene clusters and functional proof of biosynthetic genes. Natural Product Reports, 2011. 28(3): p. 496-510.

6.            Aniszewski, Chemistry, Biology, Ecology, and Applications. 2015. Alkaloids, 2nd Edition: p. 496.

7.            CHRISTOPHER L. SCHARDL, D.G.P.A.P.T., ERGOT ALKALOIDS – BIOLOGY AND MOLECULAR BIOLOGY. p. 42.

8.            Cordell, The Alkaloids. 2006. 63(Chemistry and Biology): p. 374.

 

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